Silvio Matos

29/10/2018 13:03
Silvio Matos nasceu em 19 de Abril de 1943 em Areais, São Paulo. Começou a carreira como técnico de som na Rádio Cultura de Lorena, São Paulo, depois tentou carreira como radioator na mesma rádio e passou, com apenas 12 anos de idade.
 
Vindo para São Paulo, conseguiu emprego no papel de camareiro no musical Boa Noite Betina no Teatro Record da Consolação ao lado de Procópio Ferreira e Otelo Zeloni. Naquela ocasião, Procópio Ferreira estava iniciando teste com os figurantes do musical, para montar uma companhia de comédia e viajar pelo Brasil, Silvio Matos pediu para fazer o teste e passou, e acabou fazendo parte da companhia. Foi assim que conheceu sua esposa Aliomar de Matos na companhia.
 
No início da década de 1960 mudou-se para o Rio de Janeiro com a esposa, assim ambos ingressaram no estúdio Herbert Richers. Ela dublava e ele era o contra-regra, que dava o acambamento sonoro, como por exemplo, os ruídos do filme.
 
Em 1967, a convite do Diretor Artístico da AIC, Wolner Camargo,vieram para São Paulo. Aliomar foi para a AIC e ele para a ex-Ibrasom que já havia sido adquirida pela AIC e se chamava Íbis, coordenando a área técnica. Silvio e a esposa conseguiram alugar uma casa ao lado da sede da AIC e, assim, sempre que necessitavam de um dublador, sempre poderiam estar disponíveis.
 
SÍLVIO MATOS OPERANDO O APARELHO "MOVIOLA", A FIM DE SE EFETUAREM OS CORTES (ANÉIS) PARA A FUTURA DUBLAGEM 
 
Aqui uma declaração de Sílvio Matos sobre esse trabalho:
 
"Dentro da área técnica da dublagem eu fiz de tudo, desde contrarregra até banda internacional. Mas na AIC minha atividade técnica principal era marcação de filmes , pra quem não sabe, é a divisão do filme todo em loop, ou seja, é dividir o dialogo do filme em pedaços para facilitar a dublagem. Ouvia-se em inglês, e fazia a marcação do dialogo no script em Português. Depois o filme ia pra sala de corte onde eles seguindo essas marcações dividiam o filme todo em loops (Também chamados de anéis). Hoje não é mais assim, estou falando dos anos 60. Hoje estamos na era digital."
 
Na AIC trabalhou na aréa técnica, com contrarregra, banda internacional, marcação de filmes.Como dublador fez alguns papeis marcantes como o Cincinnatus interpretado por Dal McKennon na série Daniel Boone e a segunda e mais marcante voz do Tio Arthur interpretado por Paul Lynde na série A Feiticeira da 3ª à 6ª temporada da série.
 
Embora, esses dois personagens, o deixaram mais reconhecido pela voz, Sílvio Matos atribui como a dublagem mais marcante em sua carreira a realizada no filme "A Nau dos Insensatos", no qual dubla o ator Walter Burke.
 
 

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     SILVIO MATOS  

SILVIO MATOS - FASCISMO

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